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[Espanha] Crônica da Marcha à Prisão de Morón de la Frontera, 24 de dezembro de 2011***27/12/2011 - [Turquia] Manifestação pede a libertação de punks detidos em Aceh***26/12/2011 - [Grécia] Expropriações em supermercados, guerra a patronal***26/12/2011 - [Grécia] Fontes renováveis de energia: um negócio muito rentável***23/12/2011 - Ações de solidariedade com os punks detidos na Indonésia pelo mundo***23/12/2011 - [Itália] Projeto Café Malatesta***23/12/2011 - Videoclipe: "Freedom Road", tributo a Mumia Abu-Jamal - 30 anos de luta!***22/12/2011 - Documentário: “Teenage Riot: Atenas”***22/12/2011 - [Cuba] Brigas de galo na mídia cubana***21/12/2011 - [Grécia] Fogo e Pólvora ***21/12/2011 - [EUA] “Vamos levar nosso irmão para casa e vamos lutar para derrubar este sistema”***20/12/2011 - [Espanha] Livro: “A estupidez do Nacionalismo por Lu Tao”, de Fernando Ventura***20/12/2011 - [EUA] Uma Breve História de Ficção Anarquista***19/12/2011 - [EUA] Johanna Fernandez visita Mumia Abu-Jamal na prisão Mahanoy***19/12/2011 - [Rússia] Ação direta em solidariedade com os punks detidos na Indonésia***18/12/2011 - [EUA] Mumia Abu-Jamal sai do corredor da morte e é transferido de prisão***16/12/2011 - Atenas: A primeira manifestação de desempregados na Grécia***16/12/2011 - [Espanha] A revolução árabe por vir***15/12/2011 - [Reino Unido] “Red and Black Umbrella”: um novo centro social ocupado para Cardiff***15/12/2011 - [Grécia] Tessalônica: Igreja e Polícia colocam na rua pessoas sem-teto***14/12/2011 - [Reino Unido] Relato sobre o “Protesto Mumia Abu-Jamal Livre Já” em Londres***14/12/2011 - [Indonésia] A polícia islâmica prende dezenas de punks para “reeducação”***14/12/2011 - [Espanha] Livro: Policiais, porcos, assassinos. Crônicas do dezembro grego. 2008

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Hoje 23/01 – 21:10 – RELATOS SOBRE O PINHEIRINHO AO VIVO


Hoje 23/01 – 21:10 – relatos sobre pinheirinho ao vivo

Nessa Segunda-Feira a Rádio Cordel Libertário com objetivo de divulgar e esclarecer a Violência e Injustiça que ocorreu na Ocupação do Pinheirinho em São José dos Campos, iremos conversar Ao Vivo com Hiure Queiroz de São José dos Campos que esteve presente ontem na ocupação e presenciou as diversas barbaridades que ocorreram e também produziu diversos videos. Também convidamos qualquer pessoa que também esteve presente ontem no Pinheirinho para participar da Transmissão Ao Vivo através do Skype, o Skype da Rádio é radiocordel-libertario.
Quem quiser saber mais sobre o Pinheirinho não pode perder essa transmissão, em nosso blog tem um chat aonde qualquer pessoa poderá fazer perguntas e comentários com a pessoa entrevistada.


Faça parte da rádio cordel libertário


Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.

             LEMBRANDO
                          * 21:10 - Transmissão ao Vivo
                          * 09:00 - Reprise no dia seguinte





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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

[Alemanha] Liberdade para Thomas Meyer-Falk, prisioneiro do estado alemão desde 1996



Se você luta contra o Estado, se luta por um mundo melhor, luta pela liberdade, há uma possibilidade de que te tranquem na cadeia - que é onde estou. Há 15 anos. Nos lugares mais infernais, mantido em isolamento por razões de segurança, há mais de 10 anos. Fui preso em 1996 e só posto em liberdade na prisão geral popular em 2007.
Em outubro de 1996 fui preso depois de roubar um banco para levantar dinheiro para projetos revolucionários e antiautoritários – alguns legais e outros ilegais. Fui condenado a 11 anos e meio e a P. D. (Prisão Preventiva,  com base em uma lei nazi de1933, que permite ao Estado mantê-lo sob custódia pela vida, alegando que pensam que eu sou "uma ameaça à segurança pública"). Pelo fato de haver lutado ativamente, tenho sido mantido em isolamento por mais de 10 anos; passei os últimos quatro anos na prisão geral popular, mas me recuso a cooperar com o Estado ou a aceitar trabalhos forçados. E assim, em 2009, os da condicional não encontraram nenhuma razão para me libertar. Em 2013, vou cumprir minha condenação e serei mudado para outra prisão de segurança máxima pelo P.D (Prisão Preventiva). Na verdade, a P. D. deveria ter começado em 2008, mas tive alguns pequenos julgamentos na última década por "insultar juízes, políticos e chefes de prisão"; por causa disto eu tenho mais 5 anos e meio (não é brincadeira).
Eu não matei ninguém, nem fiz feridos (para os reféns no banco foi um trauma, não fechemos os olhos para eles, mas isso foi a mais de 15 anos).. Eu não sei quanto tempo fui mantido nas suas gaiolas, mas não penso em "cooperar" com eles. Nem com o chefe da prisão, ou com o  tribunal ou psicólogos, ou qualquer um no Estado.
Eu tenho certeza que há uma pequena chance de que o tribunal deixe-me livre nos próximos 5 anos ou mais, mas se as pessoas de fora mostrarem ao Governo que há um forte movimento e apoio, podem me tirar da gaiola.
Então, eu realmente apreciaria se vocês pudessem escrever cartas e e-mails para:
Ministerpräsident (título de governador na Alemanha)
Mr. Kretschamann
Staatsministerium
Richard Wagner Str. 15
D-70184 Stuttgart
Germany
Fax: 0049-711-2153-340 (no fax por internet o prefixo pode aparecer +49, em vez de 0049)
Telefone: 0049-711-21530
E pedir minha liberdade
Em luta!
Thomas Meyer-Falk
c/o JVA-Zelle 3113
Schöenbornstr. 32
D- 76646 Bruchsal
Germany
agência de notícias anarquistas-ana
Sol no templo
solto o tempo
só contemplo
Elson Fróes

[Espanha] Crônica das I Jornadas de Economia Alternativa CNT




Mais de una centena de pessoas passaram pela sede da CNT em Villaverde Alto (Madri), onde foram expostas cerca de vinte iniciativas de âmbito libertário e autogestionário durante o fim de semana de 9 a 11 de dezembro, celebrando-se assim as I Jornadas-Conferência de Economia Libertária organizadas pela Confederação.
Projetos de Produção-Consumo- Distribuição, Cooperativas Integradas, Coletividades, Grupos de Consumo, Okupação Rural e uma quinzena de sindicatos da CNT participaram do encontro. As conclusões das mesas/áreas de debate e da Conferência de Sindicatos são o resultado das análises que desde o coletivo caracterizaram este encontro.
As Jornadas foram inauguradas por José Luis Corrales, Secretário de Ação Social do Comitê Confederal da CNT, Qoliya e Gonzalo P., membros do Grupo de Trabalho de Economia Alternativa.
Com o auditório lotado com mais de uma centena de pessoas, José L. Corrales, explicou as razões que levaram a anarcosindical a organizar tal encontro, aberto a uma multiplicidade de pontos de vista e formas de autogestão, que permitiram aos participantes e aos próprios filiados o intercâmbio de propostas alternativas às habituais relações de trabalho do capitalismo. Ressaltou a importância da Conferência Confederal de Sindicatos realizada na manhã de domingo, 11 de novembro, como  primeiro passo para a articulação e coordenação dos sindicatos da CNT em torno dos acordos do X Congresso (Córdoba, dezembro 2010).
Da mesma forma, desde o Comitê Confederal agradeceu a presença e a participação de todo/ as o/as militantes que trabalharam na organização dos atos, especialmente a Federação Comarcal Sul de Villaverde pela organização do encontro nas suas instalações. Finalmente, enviou-se uma saudação de solidariedade e se dedicou estas jornadas ao pessoal da S. Sindical da CNT em ABB, em greve por tempo indeterminado desde 30 de novembro em defesa dos seus postos de trabalho.
Gonzalo Palomo apresentou os projetos inscritos nas Jornadas. O trabalho associado e a produção esteve representado pela S. Coop. Vulcano de Cáceres, S. Coop. Yérel e o jornal Diagonal de Madri e a Coop. Audiovisual de Hervás e Barcelona. O campo e as redes de produção-distribuição-consumo também estiveram presente com os/as companheiro/as da Federação de Coletividades Rurais, La Verde (Cádiz), BAH!-Valladolid, a Federação de Projetos Autogestionados (Madri), o Coletivo Café Liberdade (Hamburgo-Alemanha), Grupo de Consumo Autogestionado de Jaén (GCAJ). A Rede de Apoio Mútuo de Asturias (RAMAS), a Cooperativa Integral Catalã, Terra Viva (Porto-Portugal), Can Masdeu (Barcelona) e a Coletividade de Manzanares (Soria) constituíram a área das coletividades, de okupação rural e cooperativismo integral.
Finalmente, o companheiro Qoliya da CNT-Valladolid apresentou brevemente aos presentes o processo que a organização iniciou em dezembro passado no seu X Congresso (Córdoba), no âmbito do coletivismo e autogestão, atualizando, ampliando e reforçando os seus acordos sobre economia alternativa. Também deu uma visão geral das infra-estruturais e das redes que a CNT tem hoje em mãos para melhorar, não apenas as necessidades mais prementes da filiação, mas para usar também essas possibilidades como motor de mudança, criando projetos, acumulando experiências, investigando para criar alternativas econômicas para uma sociedade sem classes nem Estado, o comunismo libertário.
A presença internacional destacou e redimensionou a difusão e as expectativas destas I Jornadas de Economia Alternativa, contando nestes dias com a companhia e a participação ativa de companheiro/as da AIT; FAU (Berlim-Alemanha) e da Seção Portuguesa (Porto).
Posteriormente, José Luis Carretero, do Instituto de Ciências Econômicas e da Autogestão (ICEA), em sua palestra, apresentou a questão  da crise em um contexto no qual a primeira frente de luta devia ser a luta contra os cortes devido a um declínio da organização obreira. "O capitalismo direciona ao  econômico uma relação de poder mediante a extração de mais valia à classe trabalhadora". Apontou também para a perda de modos de sociabilidade em geral e em particular em todo o espectro político das esquerdas, como outra das causas desta preponderância das direitas ao nível político e econômico, sugerindo que num futuro próximo se apresentará uma clara dicotomia da sociedade perante dois paradigmas em conflito: cooperação versus comando. Seguiu-se um interessante debate com intervenções que chamaram a atenção para o decrescimento, o fim do petróleo, a capacidade do capitalismo para a mutação ou sobre a crise ecológica que agrava as conseqüências do impacto do colapso financeiro de 2007 a um nível superior ao do Crack de 1929.
O primeiro dia terminou com uma performance pelas "máquinas" de Carlos e Elia, Rustuf Vegan Electric. De acordo com a filosofia vegan do grupo de música eletrônica serviu-se um lanche sem sofrimento animal, assim como o almoço e o jantar no sábado.
Na manhã de sábado começou-se com a apresentação dos coletivos inscritos antes de dar lugar às primeiras três mesas redondas em que participaram também os outros participantes: 1. Produção; 2.. Consumo, habitação, finanças e moeda social; 3. Projetos de produção-distribuição-consumo: coletividades e cooperativas integradas. Destaque para as iniciativas do tipo integradas (6 de um total de 19) embora estivessem representadas em todos os setores de produção, com uma grande variedade de atividades: agricultura, metalurgia, distribuição de alimentos, informação e audiovisuais, educação social...
Após a apresentação de trabalhos e apresentações de todos os projetos deu-se lugar à 1ª Sessão dos Grupos de Trabalho e Debate. Cerca de trinta a quarenta pessoas estiveram envolvidas nas Mesas das áreas 1 e 3 e cerca de vinte na área 2. Após o almoço, também organizado no local, prosseguiu a 2ª Sessão. Os debates foram ricos na abordagem de análises autocríticas das experiências dos próprios participantes, as expectativas tiveram um lugar importante em todas as mesas, com resultados muito positivos, a satisfação e a viabilidade política e econômica de todos os projetos; do mesmo modo, a necessidade de reforçar as redes existentes foi uma constante, durante todas as sessões. Desmonetarização, moeda social, coletividade, agroecologia, autogestão e apoio mútuo foram palavras apoiadas por fatos, que tiveram um papel especial como eixos fundamentais para todo/as o/as presentes.
O exercício de reflexão coletiva e troca de pontos de vista e opiniões, resultou na resolução de conclusões a partir do consenso, destacando a afinidade coletiva nos aspectos mais importantes da definição e prática, da auto-gestão nos espaços políticos, coletivos e econômicos.
No plenário da tarde, a maioria dos porta-vozes coincidiram ao destaque a boa acolhida deste tipo de eventos como meio de troca de conhecimentos e ampliação de contatos. Além disso, nas conclusões enfatizou-se a necessidade de aumentar os laços entre os projetos autogeridos da economia alternativa, criando redes e fortalecendo as já existentes.

A cafeteria atendendo aos pedidos dos participantes,a tertúlia em todos os cantos, a troca e a aquisição de material na Feira de Projetos e Idéias, até que começou o espetáculo a cargo de Poupées Electriques, que conseguiram envolver o público na área de sons industriais e eletrônicos, ao piano, ventos e reproduções de interlúdios musicais criados pelas vanguarda musicais do início do século passado na Europa, imagens do movimento operário e do período revolucionário da CNT projetadas neste espetáculo concebido para o Centenário da Confederação.
No domingo estava programado uma palestra sobre bases da economia alternativa de acordo com o X Congresso da CNT (Córdoba, 2010), por José Angel de Valladolid, que contou com a presença de uma vintena de pessoas, enquanto dois pisos mais acima se celebrava a Conferência Confederal de Sindicatos e Filiados da CNT.
Havia representantes de quase todas as Regionais, especialmente Aragon-Rioja, Centro e Extremadura, com um total de 15 sindicatos e meia centena de anarcosindicalistas. A reunião começou com a saudação do/as companheiro/as  presentes da AIT, FAU e da Seção Portuguesa. Houve discussão em torno de dois eixos principais: contatos da CNT com outras iniciativas e criação de uma rede de economia alternativa para relacionar com os vários projetos já criados no seio da Confederação por filiado/as a esta.
Apontaram-se diversas propostas, algumas já implementadas pelos sindicatos a nível local ou territorial e discutidos em profundidade os trabalhos apresentados pelos sindicatos, bem como a forma de estruturar uma rede especifica da Confederação, integrando projetos que coincidem  nas questões mais básicas e importantes  com os nossos princípios e táticas. O debate estava servido, o X Congresso Confederal da CNT adotou acordos sobre Economia Coletivista e Projetos Autogestionados, que sintetizando, virão definir o tom, direção e orientação dos sindicatos e da filiação no desenvolvimento e promoção de fórmulas coletivistas autogeridas que materializem uma sólida alternativa ofensiva ao capitalismo, o mercado de trabalho e o consumo. Agora é o momento para enfrentar este desafio coletivo e a Confederação tem que estar, como de costume, no momento e no lugar que lhe corresponde, criando um novo modelo social baseado e fundamentado na filosofia e prática libertária, combatendo o capitalismo a partir das suas entranhas; isto é, a partir dos centros de produção e construindo paralelamente espaços e modelos sociais que nos possibilitem quebrar a dependência ao capitalismo e às suas instituições sócio-políticas.
Toda a documentação, tanto as conferências e comunicações dos projetos, como as conclusões das mesas, irão ser editados como Memória destas I Jornadas de Economia Alternativa e dado o sucesso já se fala das do próximo ano.
Secretaria Ação Social, SP do Comitê Confederal
Grupo de Trabalho Economia Alternativa
Comissão de Imprensa e Audiovisuais
Projetos participantes
Produção
• La Verde (Cádiz). Cooperativa agroecológica.
• Vulcano S. Coop. (Cáceres). Estufas artesanais.
• Café Liberdade (Alemanha). Comércio solidário.
• Diagonal (Madrid, Santander). Jornal de atualidade crítica.
• Coop. Audiovisuais. Em criação por companheiros de Hervás (Cáceres) e Catalunha.
• Terra Viva (Portugal). Animação e educação juvenil.
• Yerel (Madri). Educação social.
• Federação de Projetos Autogestionados (Madri).
Produção-distribuição-consumo
• Rede de Apoio Mutuo das Asturias (RAMAS).
• Federação de Coletividades Rurais (Escanda, Astúrias).
• Can Masdeu (Barcelona).
• Debaixo do Asfalto está a Horta (BAH! Valladolid).
• Cooperativa Integral (Catalunha).
• Coletividade de Manzanares (Soria).
Consumo, habitação, finanças e moeda social
• Grupo de consumo autogestionado (Jaén).
• GAC de CNT (Cáceres).
• MediaHackLab Mangurria CNT (Cáceres).
• Goteo.org, crowdfunding (financiado por multitudes).
Sindicatos da CNT participantes:
Teruel, Logroño, Salamanca, Ciudad Real, Valladolid, Villaverde-Madrid, Gráficas, Espetáculos e Comunicação-Madri, Cáceres, Cáceres-Norte, Badajoz, Jaén, Córdoba, Transportes-Madri, Santander, Ofícios Vários Madri e Palma de Mallorca.
Tradução > Liberdade à Solta
agência de notícias anarquistas-ana
Flores no jardim.
Uma abelha pousa aqui
e depois se vai.
Sérgio Francisco Pichorim

[Alemanha] Berlim: Ataque incendiário contra a okupa Rauch-Haus




Neste domingo (25 de dezembro) pela manhã, por volta das sete horas, houve dois incêndios na okupa Rauch-Haus, um no sótão e outro na escada. No momento da conflagração dezenas de pessoas estavam lá dentro dormindo.
O incêndio deixou 14 pessoas feridas por inalação de fumaça, duas delas com fraturas múltiplas, depois de saltarem para o vazio desde o primeiro andar. Além disso, duas crianças estão entre os feridos.
A okupa está bastante deteriorada, não tem energia nem água corrente, quase todas as portas foram destruídas durante o trabalho de extinção do fogo e posterior resgate dos bombeiros. Aproximadamente 100 bombeiros foram mobilizados. Se não fosse a intervenção rápida deles provavelmente alguma pessoa teria morrido.
Tudo indica que o incêndio foi intencional. Este edifício, juntamente com outros projetos semelhantes na cidade, havia sido recentemente ameaçado por neonazistas.
O antigo hospital Bethanien, no bairro berlinense de Kreuzberg, foi okupado em 1971. Seu nome se deve a Georg von Rauch, militante anarquista assassinado pela polícia no final daquele ano. Atualmente moram na okupa cerca de 35 pessoas.
agência de notícias anarquistas-ana
Flor declarada
o vento puxa da mão
pra se perfumar.
Masatoshi Shiraishi

[Brasil] Lançamento: “Élisée Reclus: Retratos de um anarquista”




Élisée Reclus, apesar de, muitas vezes, ser pouco referenciado seja no anarquismo, seja na geografia, foi um importante anarquista e um grande geógrafo.
Não encontramos muitos escritos seus sobre teoria anarquista, porém suas obras são repletas de liberdade. É desta forma que analisa a história do homem e a terra a partir de uma visão anarquista, que questiona o poder subjugador e a igreja, analisa as revoluções, a industrialização e o desenvolvimento das cidades num tom poético e simples.
Sua geografia anarquista era para todos, mas principalmente para aqueles e aquelas que eram e são exploradas e sempre foram subjugados, pelo patrão, pelo marido, por deus...
Com as contribuições destes grandes anarquistas (Costa, Kropotkin, Grave, Nettlau, Rocker, Galleani e Reclus) podemos conhecer e sentir um pouco mais desta grande pessoa que foi Élisée Reclus.
Este livro foi publicado em co-produção entre a Edições Negras Tormentas e a Biblioteca Terra Livre.
Você pode encontrar "Élisée Reclus: Retratos de um anarquista" entrando em contato pelo e-mail: negrastormentas@riseup.net.
Ou pessoalmente na
Biblioteca Terra Livre
Rua Engº Francisco Azevedo, 841 - Sala 4 - Perdizes - São Paulo
Casa da Lagartixa Preta "Malagueña Salerosa"
Rua Alcides de Queirós, 161 - Bairro Casa Branca - Santo André
"Escrever sobre o grande geógrafo Élisée Reclus nunca é tarefa fácil. Nascido no século XIX, foi um viajante como conseqüência de suas expulsões, mas também por convicção própria. Republicano em sua juventude, suas participações na Comuna de Paris e na Internacional levaram-no a declara-se geógrafo mas anarquista, anarquista mas geógrafo. Sua figura foi defendida, logo de sua detenção, por operários e pelas grandes personalidades científicas da época, conseguindo sua saída da prisão.
Suas investigações sobre geografia o fizeram muito popular, especialmente nos círculos libertários espanhóis anteriores a Revolução Social de 1936, sendo seus livros editados em grande quantidade. Costumava-se dizer que se uma biblioteca anarquista não tivesse as edições de Reclus, não era uma verdadeira biblioteca anarquista; por isso, depois de quase cem anos, e graças à sua figura que segue causando incômodo em certos círculos científicos, que o ignoram ou não o reconhecem, a publicação deste livro é a certeza de sua vigência e importância para o pensamento e ação libertária".
Grupo de Estudios José Domingo Goméz Rojas (Santiago/Chile)
"Élisée Reclus: Retratos de um anarquista"
Costa – Kropotkin – Grave – Nettlau – Rocker – Galleani – Reclus
Editorial Biblioteca Terra Livre
Edições Negras Tormentas
103 p.
Outros lançamentos recentes de editoras anarquistas
 "Escritos sobre Educação e Geografia", Piotr Kropotkin e Élisée Reclus - Editorial Biblioteca Terra Livre. Mais infos: http://bibliotecaterralivre.noblogs.org/.
 "Fragmentos de uma Antropologia Anarquista", David Graeber; e "Como a não-violência protege o estado", Peter Gelderloos – Editora Deriva. Mais infos: http://www.deriva.com.br/.
"A Conquista do Pão", Piotr Kropotkin; e "Ecologia Social e Outros Ensaios", Murray Bookchin - Editoria Achiamé. Mais infos: http://achiame.com.
"Essência da Religião / O Patriotismo", Mikhail Bakunin; "Da Escravidão nos Estados Unidos", Élisée Reclus; "O Homem e a Terra: a Cultura e a Propriedade", Élisée Reclus; e "O Homem e a Terra: as Repúblicas da América do Sul", Élisée Reclus - Editora Imaginário. Mais infos: http://www.editoraimaginario.com.br/.
agência de notícias anarquistas-ana
Todos os dias
Um mar de palavras
Morrem no céu da minha boca.
Perpétua Amorim


Novos grupos anarquistas na Grã-Bretanha



[Novos grupos radicais - North East Anarchists (Anarquistas do Nordeste), Three Counties Anti-fascist Alliance (Aliança Anti-fascista de Three Counties), London Anarchist Black Cross (Cruz Negra Anarquista de Londres), Bedford Bypass (Atalho de Bedford) e Wharf Chambers Social Centre (Centro Social Wharf Chambers).]
Talvez seja um indicativo da saúde geral do movimento anarquista quando novos grupos autônomos começam a emergir e se tornam ativos em sua área. Nós sempre ficamos felizes de ver novas iniciativas se desenvolvendo e ainda mais felizes de promovê-las no jornal. Se você está envolvido em uma organização, iniciativa ou evento anarquista, entre em contato e nos comunique sobre suas propostas.
Os Anarquistas do Nordeste são um grupo de anarquistas classistas se organizando com a modesta intenção de colocar o mundo de cabeça pra baixo. Como eles dizem: Tudo está errado e nós queremos arrumar este todo! Se juntaram no início deste ano em uma tentativa de criar uma presença anarquista no nordeste da Inglaterra e desde então o grupo tem se encontrado regularmente, tomando parte em atividades políticas na região, incluindo o carnaval de Sunderland contra os cortes (contra as medidas de austeridade), a Festa dos Mineiros de Durham, e a gestão de um serviço de memória para aqueles que perderam suas vidas combatendo o fascismo na Espanha. Eles encorajam todos os anarquistas do nordeste para entrar em contato através do site: http://neanarchists.com.
Atalho de Bedford é uma nova grande proeza de agitação online. Começou como uma tentativa de controlar as faturas dos seus representantes locais eleitos, e agora está atacando enquanto um blog que desfralda muitas características da tradição anarquista; a crença no apoio mútuo e que, compartilhando informação e apoiando um ao outro podemos ser impactantes fazendo a diferença. O grupo até agora levantou algumas questões no jornal local e mira para o crescimento da sua presença na região. Qualquer pessoa na área de Bedford/Cambridge que quer se tornar ativo e agitar sua raiva, dê um grito pra eles. Website: http://bedfordbypass.wordpress.com.
A Aliança Anti-fascista de Three Counties é uma nova iniciativa nos arredores de Gloucestershire, Herefordshire e Worcestershire. Eles existem para confrontar a atividade e organização fascista aonde quer que ocorra na região, utilizando uma ampla diversidade tática, incluindo o recolhimento de informações e panfletagem através de piquetes e ação direta, o que quer que seja mais apropriado para se opor ao fascismo a qualquer hora. Ao contrário de outros grupos "anti-fascistas", eles são não-hierárquicos e acreditam em uma organização popular, e não trabalha nem trabalhará com qualquer grupo filiado ao Estado. Não estão de nenhuma forma associados com Searchlight/Hope not Hate (Esperança, não Ódio) ou Unite Against Fascism (Unidos Contra o Fascismo). Se você tem algo a dizer, contate-os através do e-mail: 3cafa@riseup.net ou visite o site: http://3cafa.wordpress.com/about/.
Com manifestantes recebendo penas de prisão desproporcionais massivamente, o Estado mirando em atividades anti-fascistas de rua e aprisionamentos em massa de ativistas contra as medidas de austeridade e ativistas ambientalistas, o suporte aos prisioneiros está mais uma vez se tornando uma atividade essencial e uma necessidade política. O que faz da nova Cruz Negra de Londres ainda mais vital. Já ocorreu um evento beneficente com a lenda do folk David Rovics para angariar dinheiro para o grupo começar a dar suporte aos presos com maior profundidade e continuidade. Para se envolver, contate-os neste e-mail: london_abc@riseup.net. Website: https://network23.org/londonabc/.
Das ruínas do muito amado Common Place (Lugar Comum) centro social radical, que deixa muitas saudades na cidade de Leeds, nasce Wharf Chambers para revigorar a cena social radical da cidade. Ocupando o mesmo prédio que o Common Place ocupava, o novo projeto opera como uma cooperativa de trabalhadores sem fins lucrativos. Todos os eventos licenciados serão administrados pelos membros do clube (o custo para se tornar membro é de apenas £1) e os membros terão o controle democrático do grêmio, podendo participar em uma gama de decisões que vão desde quais tipos de eventos gostariam de fazer acontecer, até que cervejas que gostariam de estocar no bar. Se alguém quiser se envolver, entre em contato: wharfchambers@gmail.com.
Wharf Chambers
23 Wharf Street
Leeds LS2 7EQ
Fonte: jornal Freedom, Outubro de 2011
Tradução > Malobeo
agência de notícias anarquistas-ana
o vento frio
leva a andorinha
ao ninho novo
Rose Ruas



[Espanha] Crônica da Marcha à Prisão de Morón de la Frontera, 24 de dezembro de 2011




Vimos como é possível transformar um lugar seco, frio e vazio, em uma onda de calor e de luta. Oliveiras, muitas oliveiras. Frio, seca e, no meio deste lugar, as pessoas dando calor a outras.
Chegamos a Morón, um grupo de 40-50 pessoas de diferentes partes da Andaluzia, por volta das 14 horas e seguimos em direção à prisão, rompendo os obstáculos do caminho como se fossem muros.
Com bandeiras negras, faixas, sinalizadores, fogos de artifício e vozes como armas, e um megafone para nos ajudar a tornar as nossas vozes ainda mais fortes, em uma tentativa de fazer chegar os gritos de luta àqueles que faltavam entre a gente, a nossos companheiros presos que estão na batalha contra as torturas que os desumanizam dentro dos muros que os cercam. E àqueles que esperamos que se unam a esta contenda em que não estão, nem estarão sós.
Chegamos à colina mais alta que encontramos, ao redor do ninho de repressão por trás dos muros da prisão. Enquanto isso, alguns companheiros reuniam-se à porta do centro penitenciário para distribuir folhetos informativos sobre a Campanha Contra a Tortura e Maus-Tratos na prisão para as famílias que chegavam para as visitas.
Começaram os gritos e o apoio, e com eles o calor que ia saltando as barreiras para espalhar esperança e encorajamento para aqueles que de dentro começaram a ouvir-nos e, pouco a pouco, faziam chegar suas palavras e sinais. Ali estavam os companheiros, começávamos a estar juntos.
Se eles não podiam sair, suas vozes sim. Os muros começaram a fundir-se ao passo dos gritos que íamos compartilhando, numa comunicação que gradualmente tornava-se mais próxima. Com uma mensagem comum e um único desejo - derrubar os muros, fazer desaparecer as paredes que isolam, desumanizam e reprimem.
Seguimos caminhando parando em lados diferentes desta fábrica de submissão que é a prisão. Aos poucos, a demanda ia aumentando e juntando-se uns aos outros, criando um único grito - liberdade!
Usando o megafone também pudemos informá-los sobre esta campanha em que atualmente protagonizam 60 companheiros em distintas prisões do estado - 3 na prisão de Morón, conduzindo protestos desde outubro através de jejuns, no início de cada mês, e escritos - denuncia reivindicando o fim da tortura que em si mesma gera a prisão. Além disso, queríamos transmitir a possibilidade de unirem-se a esses protestos tornando assim maior a nossa força.
Impressiona ver como uma parede pode separar duas realidades tão diferentes, uma em que o isolamento social acorrenta ao silêncio pessoas exploradas por um sistema de punição desumano e alienante; e outro onde as fronteiras sociais, políticas e diretrizes legais impostas estabelecem alguns padrões de vida, a submissão e medo de transgredir, que transforma as pessoas em fantoches mudas capazes de abri mão de sua liberdade, tornando-se escravos deste sistema. Então, afinal, somos nós todos presos?
São ações como as de hoje, em que através da compreensão, comunicação e apoio, que criam um vínculo entre as pessoas em uma luta comum e pode construir pontes de conexão que derrubam fronteiras físicas e conectam aos presos, os de dentro e os fora dos muros. Os muros foram derrubados pela união na luta. Até conseguir o que é justo, até o fim.
Abaixo o Estado e viva a anarquia!
Saúde e liberdade
agência de notícias anarquistas-ana
manhã de verão
cheiro fresco
a erva cortada
Rogério Martins

[Turquia] Manifestação pede a libertação de punks detidos em Aceh




Um grupo de punks e anarquistas organizou neste domingo (25 de dezembro), ao meio-dia, um protesto em repúdio à prisão de 65 punks na província de Aceh em frente ao Consulado da Indonésia em Istambul.
Com faixas e gritando slogans eles pediam a libertação dos punks detidos em Aceh sem acusações formais. Na ocasião os manifestantes também atacaram alguns carros de luxo e picharam a fachada do Consulado, que está localizado num bairro de elite.
Na noite anterior, sábado (24 de dezembro), ainda em Istambul, foi realizada num bar local uma gig punk/hardcore de solidariedade aos jovens punks detidos em Aceh e contra o terrorismo policial-estatal.
Galeria de imagens:
Vídeo:
Notícia relacionada:
agência de notícias anarquistas-ana
Ruídos nas ramas.
Trêmulo, meu coração detem-se
e chora na noite...
Matsuo Bashô

[Grécia] Expropriações em supermercados, guerra a patronal




[No sábado, 24 de dezembro, dezenas de anarquistas dos bairros da metrópole se reuniram no bairro ateniense de Peristeri, cortaram uma avenida central, desfraldaram faixas e expropriaram artigos em dois supermercados locais. Na sequência, gritando slogans, foram ao vizinho mercado e distribuíram todo material expropriado para a população. As pessoas aceitaram a ação de uma maneira muito acolhedora. A seguir o texto que foi distribuído.]
Expropriações em supermercados, guerra a patronal
Hoje em dia não há nada mais frustrante do que ver os patrões continuando com a mesma série de mentiras, como se nada tivesse acontecido, como se nos esperava um futuro brilhante sob o capitalismo. Como se a ofensiva que estamos vivendo fosse um simples parênteses devido a alguns políticos corruptos, e não todo o sistema de exploração. E agora que alguns tecnocratas-banqueiros se encarregaram, já oficialmente, da gestão da "nação", tudo vai ser resolvido num passe de mágica, basta que tenhamos "paciência", que façamos mais sacrifícios, que baixemos diariamente a cabeça... Nós, os trabalhadores, os desempregados, os estrangeiros. Nós, os oprimidos, e em nenhum caso o Capital e seus mecanismos.
E agora, mesmo sob essas circunstâncias, em que o conto do consumo sem fim e o capitalismo têm um lugar onde tudo acabou, nos chamam novamente para que ponhamos nossa roupa formal, para irmos correndo para as lojas para comprar, comprar, comprar, ou pelo menos lembrar os dias em que podíamos fazer isso com dinheiro emprestado. Nos chamam para que montemos uma festa de Natal, esquecendo conscientemente que amanhã nos esperam novas medidas, mais humilhação e que, embora resistamos, cada amanhecer será pior.
Este mundo, que sob a brilhante luz tem escondido a degradação constante de nossas vidas, não se reforma. Tem que ser derrubado, e não há uma solução pronta para derrubá-lo.
A confrontação das consequências e as condições geradas pelo funcionamento da máquina capitalista, em tempos de crise ou de desenvolvimento, requer a criação de estruturas de solidariedade mútua entre os oprimidos. De estruturas que apóiem as práticas de enfrentamento e lutas de classe. De estruturas que respondam a satisfação coletiva das necessidades diárias de todos e de todas, e cada um de nós.
Solidariedade, auto-organização, Contra-ataque
Trabalhadores, Desempregados dos bairros da metrópole
agência de notícias anarquistas-ana
dama-da-noite
esperando orvalhar
para perfumar
Quintella DaCosta

[Grécia] Fontes renováveis de energia: um negócio muito rentável




Texto publicado no jornal anarquista Ápatris e na página web contrainformativa de Creta candiaalternativa.info, sobre a espoliação, a superexploração e a consequente destruição dos ecossistemas de ilhas e continente pelo Capital multinacional, sob o pretexto do desenvolvimento e da chamada "energia verde".
"A aplicação generalizada das chamadas tecnologias verdes ou amigáveis com o meio ambiente será a nova revolução tecnológica que irá conduzir a uma nova fase de desenvolvimento econômico do capitalismo".
Ultimamente, sobretudo após a assinatura do memorando em 28 e 29 de junho, onde o potencial produtivo da Grécia foi entregue a vários investidores para uma exploração selvagem e sem condições (votação da nova Lei de Investimentos com o processo fast track), observamos uma grande mobilidade no setor da produção de energia.
Se olharmos para os planos dos agentes mais dinâmicos do capital, observaremos que o ponto crítico levantado são as chamadas fontes renováveis de energia, também conhecido como o "desenvolvimento verde". Este campo de investimento é muito lucrativo, bem como neurálgico, já que os investidores podem adquirir bens imóveis públicos e privados quase de graça, obter financiamentos enormes para a produção de energia verde, não são limitados por restrições ambientais e desfrutam de preços privilegiados para seu produto, e o melhor, a taxa de imposto paga ao Estado é de 3%, no melhor dos casos.
Com base nesses termos comerciais bastante favoráveis, os gigantes da energia locais e estrangeiros têm se lançado sobre a chamada Grécia quebrada. Aproveitando ao máximo da confusão criada com o termo energia verde-amigável com o meio ambiente, nas mentes dos mal informados, colam ecologia algumas empresas que são responsáveis por inúmeros crimes contra o meio ambiente (ver BP, EDF, Companhia de Eletricidade Grega, etc.).
Creta, como muitas outras regiões da Grécia, é o foco dos especuladores, que tratam o vasto potencial eólico e solar como uma oportunidade de primeira classe para enriquecimento. A Entidade Reguladora para a Energia (PAE sua sigla em grego) emitiu, de acordo com as informações que temos, licenças (permissões) para produção de energia a partir de um total de 3,5 Gwatt apenas para Creta! O que isso significa? Considere que a ilha precisa durante os períodos de consumo excessivo (ou seja, no verão) cerca de 700 MW, ou seja, nem mesmo a terceira parte.            Claro, as instalações estão localizadas em áreas "virgens" do sul da ilha, longe das cidades de estância turística, já abrindo a costa norte.
A energia excedente produzida será transportada, por um cabo submarino, das ilhas para o continente, onde será introduzido na rede de alta tensão, e então dali para ser exportada, principalmente, para países da Europa Central, especificamente a Alemanha, que está tentando se distanciar da produção de energia nuclear. Esta é a razão que, por trás do grande investimento como o projeto "Helios" (Sol) (instalações 10.000 GW em uma área de 20.000 hectares), encontramos a indústria alemã de fontes de energia renováveis. É por isso que, em outubro, recebemos a visita por dois dias do Ministro da Economia da Alemanha Philipp Rösler, que foi acompanhado por empresários alemães, especialmente do setor de energia solar.
Quanto ao Capital local, os protagonistas são a nata da indústria da construção, ou seja, todos aqueles que estão expoliando o país há anos e embolsando vários milhares de milhões: Bóbolas, Copeluzos, Peristeris, Kambás, a Companhia de Eletricidade Grega e assim por diante.
Desenvolvimento significa terra queimada
Os moradores de várias regiões em Eubea e Andros já provaram algo de investimentos semelhantes. A pilhagem e a destruição são óbvias e tangíveis. A questão não diz respeito apenas aos sensíveis ambientalmente ou aos residentes de áreas afetadas, mas é uma questão com muitas implicações sociais, bem como perspectivas importantes de luta, a luta pela terra e liberdade, que se não dirigida contra determinados interesses específicos, se autolimita a uma retórica abstrata. É imperativo não permitir mais uma derrota (como a em Apopigadi de Canea, Creta, onde poucos habitantes tiveram uma luta muito decente, mas desigual), mas sim vitórias como a de Keratea, cuja luta deixou um precioso legado, que quando há vontade, espírito de luta, combatividade e unidade, nenhum contratante pode ser imposto.
Além do campo da resistência
Em tempos em que toda a sociedade espera o prazo do empréstimo trimestral do BCE e do FMI para sobreviver, é imperativo que comecemos a promover e implementar o conceito de autossuficiência. Estamos escravizados porque somos dependentes do sistema. Nossa autossuficiência em energia, habitação e comida é um passo essencial rumo à liberdade. É nosso dever supremo para defender a riqueza dos recursos naturais, de modo que eles estejam em nossas mãos. Devemos entender que essa riqueza é nossa e se pudéssemos controlá-la poderíamos torna-la disponível nos setores que dela necessitam (Saúde, Educação, Assistência Social, etc.). A terra, o vento, o sol, o mar, nos podem garantir uma vida decente. Se não respeitá-los e não protegê-los, se deixamos que sejam explorados por empresas multinacionais e empresários, então assinamos a nossa condenação e das próximas gerações.
Tomamos a posição de luta, pois, pela a terra, a dignidade, a liberdade..
agência de notícias anarquistas-ana
Bolha de sabão
Colorida e redondinha
Dança pelo ar.
Vittória Emanuelle Oliveira

Ações de solidariedade com os punks detidos na Indonésia pelo mundo




Desde que a polícia da conservadora província de Aceh, na Indonésia, invadiu um show de punk-rock beneficente a um orfanato local detendo e seqüestrando 65 punks que tiveram que se livrar de piercings e correntes, a cabeça raspada e foram forçados a tomar banho em um rio como forma de limpeza espiritual, diversos protestos de solidariedade surgiram na Indonésia e em outros países.
Já foram registrados eventos na frente de consulados e embaixadas da Indonésia na China, Chile, Argentina, Suécia, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos, com manifestantes carregando faixas e gritando lemas pela libertação e contra o ataque aos punks da província de Aceh.
Pelo menos até esta última quarta-feira (21 de dezembro) os 65 jovens permaneciam detidos e seqüestrados na escola de polícia de Aceh, fazendo "reabilitação em aulas de bom comportamento, religião e exercícios de conduta militar que visava estabelecer a disciplina" (fotos em anexo).
Apesar disso, esses jovens punks não mostraram sinais de submissão, pelo contrário. Assim que os policiais viravam as costas, eles gritavam com os punhos cerrados: "O Punk não está morto! Paz!".
Vídeos dos protestos:
Notícia relacionada:
agência de notícias anarquistas-ana
Viagem de ônibus —
No vidro da janela
a companhia do sol.
Rogério Togashi

[Itália] Projeto Café Malatesta




A outra produção
O projeto Café Malatesta nasceu em Lecco em janeiro de 2010 quando se abriu a possibilidade para um grupo de jovens, provenientes de diversas experiências (seja do ativismo, de projetos de autogestão, seja de quem veio de anos de estudos ou de trabalhos precários), de utilizar gratuitamente uma máquina de torrefação de café em desuso, na sede da G.A.S. de Lecco.
De uma atividade experimental nasceu em um tempo curto um coletivo com vontade de criar uma realidade de trabalho autogestionada e baseada em dinâmicas decisórias antiautoritárias, com a convicção de que um modo diferente de viver a produção e o consumo pudesse ser seguido por uma mudança social no sentido solidário, como alternativa a uma economia capitalista predadora de culturas, territórios, tempos e espaço de nossas vidas.
Em quase dois anos de trabalho crescente e de numerosas relações com grupos de compradores, círculos sociais, associações, companheiros e amigos, o coletivo se encontrou de frente a importantes escolhas para a direção e as práticas do projeto, apesar da natureza ainda embrionária da atividade e da falta absoluta de capital inicial ter levado e continuar levando a uma grande dificuldade, entre pesar a vontade de decisões éticas radicais por um lado, com a premente necessidade de liquidez para se alcançar o objetivo mínimo da autonomia (constituição de um sujeito econômico autônomo).
O manifesto do Coletivo
O grupo constitui atualmente um "Coletivo de Trabalho" autogestionado que quer articular a sua atividade em 5 pontos fundamentais:
1. Criação de renda a partir de trabalho manual e intelectual e em nenhum caso de lucro ou retiradas incoerentes com a participação e o empenho no projeto coletivo.
2. Trabalhar com matérias primas produzidas em condições de trabalho dignas, com particular atenção às pequenas realidades privadas de acesso à certificação internacional Fair Trade.
3. Trabalhar com matérias primas produzidas com respeito ao meio ambiente e ao território com métodos de cultivo biológicos, procurando relações de confiança com pequenos produtores privados do acesso à certificação reconhecida Organic/Bio.
4. Divisão comum, mediante uma prática constante de assembléias, das escolhas e dos percursos que o projeto empreenderá, rechaçando a formação de dinâmicas verticalizadas e autoritárias.
5. Procura constante de relações e trocas com aquelas comunidades que tem a intenção de promover a cultura e a prática da solidariedade, do mutualismo e da autogestão.
O projeto nasce com a vontade de rebater uma lógica de "Comércio Justo" voltada para a caridade e para a beneficência, contrapondo uma solidariedade horizontal entre trabalhadores organizados em realidades autogestionadas, no norte e no sul do mundo.
A torrefação autogestionada é pensada como um instrumento de emancipação do trabalho precário e das condições de exploração, com o objetivo de desvincular os cultivadores das imposições esfomeadas das grandes companhias de comércio de café e de criar junto com outras comunidades e grupos no território, locais e nacionais, uma rede de produção e consumo paralela e autogestionada, baseada na auto-subsistência ao invés do lucro, na solidariedade ao invés da competição.
A proveniência do café verde
A vontade expressa desde as primeiras fases do projeto foi aquela de desenvolver os contatos mais diretos possíveis com os cultivadores, de modo a retirar o lucro dos intermediários e de restituir dignidade e reconhecimento aos trabalhadores. Assim, no arco de dois anos o grupo conseguiu fazer com que a maior parte do café trabalhado proviesse de projetos de solidariedade com as comunidades de camponeses (na Guatemala e em Honduras), enquanto o restante é certificado FairTrade.
A colaboração com a Coordinadora (coordinadora.noblogs.org), rede libertária nacional que sustenta diversos projetos de cooperação com as comunidades zapatistas de Chiapas, vai exatamente nessa direção: construir redes de solidariedade externas e estruturalmente conflituosas em confronto com os interesses do mercado oficial.
Desde abril de 2011, a assembléia da Coordinadora decidiu confiar ao Coletivo Café Malatesta o trabalho com o Café Durito provindo das cooperativas zapatistas, que antes vinha importado da cooperativa libertária Café Libertad de Hamburgo.
A escolha de trabalhar com uma matéria prima eqüitativamente retribuída aos produtores fora das lógicas intensivas da agroindústria e torrada artesanalmente leva inevitavelmente a um custo e, portanto, a preços mais elevados em relação ao café comercializado pelas grandes corporações. O coletivo, consciente de que o preço de venda seja um fator delicado e importante, procura manter custos no mesmo nível de outros cafés solidários e biológicos, para aproximar aqueles sujeitos (trabalhadores mal pagos, precários, desocupados, estudantes e aposentados) que se encontram na posição de ter de consumir mercadorias economicamente produzidas através da exploração de outros trabalhadores e de outros territórios, mas que teriam somente a ganhar com a difusão de redes mutualistas, de produção e de trocas alternativas.
O Coletivo promoveu uma Campanha Extraordinária de Doações para sustentar os custos relativos à adequação do laboratório, à compra de uma balança e a outros itens necessários para desenvolver a atividade. É possível participar de modo individual ou coletivo, com doações, empréstimos solidários, iniciativas beneficentes, distribuição do café ou promoção do projeto.
Para informações e contatos: caffemalatesta@autistici.org
Cristiano – 328 0069751
Jacopo – 340 5367035
Para informações sobre o café zapatista Durito: info@coordinadora.it
Tradução > Carlo Romani
agência de notícias anarquistas-ana
Pomar de caquis
Podados com cuidado
Sem harakiri
Umav